Sabemos que o lixo eletrônico é altamente prejudicial ao meio ambiente, principalmente por conter elementos que contaminam o solo, podendo levar anos para se degradarem na natureza.

Igualmente danoso para o ser humano, o lixo eletrônico é capaz de provocar doenças bastante sérias, devido às substâncias químicas e tóxicas presentes em seus componentes.

Existe uma lei que “cobra a responsabilidade das empresas fornecedoras na coleta dos aparelhos e disposição adequada de resíduos sólidos de diversas fontes, ampliação de reciclagem e responsabilização de consumidores”

No entanto, muitas pessoas não sabem o que fazer com os lixos eletrônicos indesejáveis ou com aqueles que já estão com sua vida útil perto do fim, como os computadores, teclados, monitores, calculadoras, celulares, baterias, pilhas em desuso, entre tantos outros itens.

Não sabendo o que fazer, esse lixo fica armazenado por muito tempo em algum canto da casa ou da empresa, e na maioria das vezes é descartado de forma inadequada por falta de informação.

Temos uma cultura consumista que é motivada pela frequente publicidade, pelas mídias sociais e pelo ambiente em que vivemos. O consumidor é incentivado a todo momento a comprar mais e mais, no entanto, não se percebe o quão nocivo pode ser esse comportamento que contribui significativamente para a geração de mais lixo.

O fato é que, a tecnologia avança absurdamente e é “natural” querer acompanhar essa evolução.

Todos os dias surgem novos modelos de aparelhos eletrônicos, especialmente no universo da informática. São equipamentos mais modernos, mais ágeis e cheio de recursos que enchem os olhos dos usuários.

Novas tendências são sempre apresentadas e se torna difícil resistir a uma nova e tão atraente versão de um smartphone, por exemplo.

Segundo a ONU, em 2017, o Brasil produziu em média 1,5 milhão de toneladas de lixo eletrônico por ano. No mundo, foram gerados o equivalente a 4,5 mil Torres Eiffel de lixo eletrônico (44,7 milhões de toneladas) nesse mesmo ano. Até 2021, a previsão é que esse número suba para 52,2 milhões de toneladas por ano.

Esse desafio de produção e consumo é uma grande preocupação de governos do mundo todo, que cada vez mais buscam soluções para proteger melhor o meio ambiente e evitar a contaminação de solos e o surgimento de doenças .

O que fazer, então, com o lixo eletrônico?

Antes de considerar um equipamento como lixo, vale a pena analisar as seguintes questões:

• Repense o descarte do seu aparelho. Não vale a pena consertá-lo, caso tenha quebrado?

• É realmente necessário adquirir um novo produto? Ele está obsoleto, de fato?

• Você pode doá-lo ou vendê-lo ao invés de descartá-lo como lixo?

Se você, consumidor, concluiu que realmente seu produto se transformou em lixo, procure seguir algumas regras e contribua para um planeta mais saudável:

• Cuide bem de seus produtos eletrônicos e prolongue ao máximo sua vida útil.

• Não jogue o lixo eletrônico no lixo comum, diretamente no meio ambiente, ou entregar em lojas especializadas em coletas desses itens.

• Doe para empresas que fazem reciclagem. O que era lixo pode se transformar em renda para muitos.

Seja sempre muito consciente e menos consumista! É uma obrigação proteger a nós e às gerações futuras!

O Planeta agradece!