“Em qualquer época da história da humanidade, a inovação sempre foi e sempre será o fator maior na geração de riquezas”. Esta é uma avaliação de Raimundo Martins, autor do livro Percepção e Mudança.

Quando pensamos em inovação logo nos vem à mente algo que remete à tecnologia ou à transformação digital, que é hoje a nossa realidade consolidada. No entanto, inovar vai além disso! Muitas vezes uma pequena mudança interna da empresa pode resolver uma demanda de forma singular, melhorando, inclusive, a dinâmica de trabalho.

Com estratégias de inovação e breves adaptações no ambiente corporativo, é possível aumentar a produtividade, reduzir custos, assim como, gerar mais lucros.

Soluções inovadoras podem surgir a partir de ideias criativas sem grandes complexidades, como por exemplo:

  • Adaptações de produtos ou serviços
  • Uso de novas ferramentas tecnológicas para otimização de processos
  • Emprego de aplicativos de comunicação
  • Investimento em publicidade e propaganda
  • Melhora no atendimento ao cliente
  • Modernização da identidade visual
  • Entre outros

A inovação está ao alcance de todos, mas para que isso ocorra, ou seja, para que novas ideias surjam e tragam benefícios pessoais e profissionais, é fundamental que haja investimento em novos conhecimentos, conexões com outras pessoas e muita percepção de tudo que acontece ao redor. Afinal, ideias surgem a partir da visão de mundo de cada um.

Dessa forma, para inovar é preciso romper algumas barreiras, entender as necessidades de novas experiências e muito planejamento dos gestores da empresa.

As empresas que têm o entendimento de que inovar é uma necessidade, procuram se atualizar com tudo que há disponível no mercado, seja incorporando novas tecnologias ou simplesmente transformando alguns processos operacionais já existentes. Empresas que adotam essa premissa, também investem em pesquisas, capacitações e treinamentos específicos para seus colaboradores e buscam por soluções que favorecem o mercado.

Ainda assim, algumas empresas mais tradicionais preferem continuar em sua zona de conforto, afirmando que “onde tudo está dando certo, não se mexe”. Essa visão pode, infelizmente, enfraquecer uma organização e fazer com que ela perca posicionamento no mercado, pois, mesmo que tudo esteja caminhando dentro do propósito e cultura da empresa, estamos na era da agilidade e tudo evolui muito rapidamente.

Podemos citar como exemplo a Kodak, empresa que, por muitos anos, dominou o mercado da fotografia. Sem investimentos em inovação, ela foi à falência quando decidiu manter seus produtos e serviços sempre no modelo convencional. A concorrência observou a oportunidade e se lançou ao mercado usando novas tecnologias para o segmento fotográfico.

Citando outro livro, My life and work¹ (Minha vida e meu trabalho), Henry Ford escreve “se paralisar-se significa sucesso, então tudo o que se tem que fazer é privilegiar o lado preguiçoso do cérebro, mas se crescer significa sucesso, então deve-se despertar como alguém novo todas as manhãs e manter-se alerta o dia inteiro. Vi grandes negócios tornarem-se uma pálida lembrança do que foram, porque alguém imaginou que eles poderiam continuar a ser administrados da mesma maneira como sempre o haviam sido.”  

Como também diz Raimundo Martins, “A velocidade com que as empresas que não inovam saem de cena é enorme. Inovar é o único caminho para a sobrevivência, para a competitividade e para o crescimento sustentável.”

Promover diferenciais é um desafio, então, toda empresa deveria fazer uma análise rigorosa do seu modelo de negócio e, dentro das suas possibilidades, se reinventar no mercado, buscando sempre soluções mais atrativas para o consumidor.

  • ¹Raimundo Martins é produtor e apresentador do programa Estado de Excelência, um observatório de boas práticas empreendedoras, veiculado para o estado de Santa Catarina pela BAND-SC.
  • ²FORD, Henry.; CROWTHER, Samuel. My life and Work. Garden City, Nova York, Doubleday & Co., 1922.